" Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor
do que
viver um século sem conhecer tal ensinamento. "


sábado, 22 de maio de 2010

Hematoma subdural

O hematoma subdural (HSD) é uma coleção de sangue sob a dura-máter, que pode ser classificado como agudo, subagudo ou crônico, dependendo do tempo até a apresentação. O HSD agudo (até 3 dias de evolução), geralmente ocorre devido a algum traumatismo craniano.


Postado por: Suênia Peixoto

Palestra



   Palestra realizada na escola Tiradentes, relacionada a doença Hanseniase.

                                   Postado por: Suênia Peixoto

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A pedido de Flávio

Bruna e Suyanna

Está aí a foto a pedido do professor Fláávio!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Queimaduras ~

As queimaduras são lesões da pele, geralmente provocadas pela exposição a um calor intenso ou pelo contato com um agente químico.

Destacamos três graus de queimaduras:
- queimaduras de 1º grau: é quando apenas a epiderme é afetada. Por exempl queimaduras de sol.
- queimaduras de 2º grau: podem ser superficiais, quando a epiderme e uma parte da derme forem afetadas, e profundas, quando a totalidade da epiderme e da derme for destruída. A queimadura profunda necessita dos cuidados de um médico.
- queimaduras de 3º grau: trata-se da carbonização da pele, onde a epiderme, a derme, e a hipoderme são destruídas. Neste estágio, o acompanhamento médico torna-se indispensável.


As causas são variadas, porém as queimaduras geralmente são provocadas por:
- exposição ou contato com alguma fonte de calor (sol, água fervente [foto])
- atrito intenso
- contato com alguma substância química
- exposição a algum agente radioativo (por ex. raio X)
- choque elétrico

Os sintomas das queimaduras variam segundo o seu grau.
- As queimaduras de 1º grau levam ao surgimento de uma vermelhidão na pele (que se torna branca quando pressionada) e uma desidratação leve. Em certos casos, elas podem provocar febre baixa.
- As queimaduras de 2º grau levam ao aparecimento de “flictenas” (inchaços ou bolhas) e vermelhidão na pele (que se torna branca quando pressionada). Quando a queimadura é profunda, ela provoca um choque cardiovascular e uma queda de pressão, portanto consulte rapidamente um médico, se for o caso.
- As queimaduras de 3º grau são muito profundas, consequentemente, elas podem destruir os músculos e os tendões, e até prejudicar os ossos. A sua cor é geralmente branca e não muda quando pressionada. Nesses casos extremos, estas queimaduras podem levar um indivíduo à morte, sobretudo se este for uma criança ou uma pessoa idosa, portanto consulte imediatamente um médico.

Tratamento
As queimaduras que podem se curar por si só são as de 1º grau e as de 2º grau quando forem superficiais.
Nos outros casos, a orientação de um médico é necessária.

Sendo assim, se puder se tratar sozinho, o tratamento indicado é:
- Resfriar a queimadura em água fria o mais rápido possível (a uma temperatura de 15ºC, os médicos indicam uma temperatura entre 12 e 16ºC) baixa pressão, durante 15 a 20 minutos, sem interrupção.

O ideal é deixar a queimadura debaixo da água fria durante o maior tempo possível, pois ela permite o resfriamento dos tecidos internos. De fato, é freqüente em casos de queimaduras, que a parte interna continue queimando, por isso há necessidade de aplicar água fria ao invés de morna (por volta de 15ºC)

- Em seguida, limpe a queimadura com soro fisiológico ou sabonete anti-séptico.
- Desinfete com, por exemplo, hipoclorito de sódio ou clorexidina diluída, e depois seque a queimadura, tampando bem o ferimento.
- Por fim, aplique um tópico protetor e cicatrizante, como a sulfadiazina de prata ou o clorocresol e cubra com um curativo que não adere ao ferimento. É aconselhado trocar o curativo a cada 2 dias.
- Se houver muita dor, pode-se utilizar um antálgico para aliviá-la, assim como um medicamento antálgico à base de ácido acetilsalicílico (Aspirina®), de paracetamol (por ex. Dafalgan®) ou ainda o ibuprofeno.

Fitoterapia queimaduras
Em casos de queimaduras de 1º e 2º grau (com apenas uma exceção, ler em bons conselhos), após passar água sobre a ferida, limpar e aplicar um desinfetante, a utilização de uma pomada a base de aloe vera pode ser bastante útil como cicatrizante e principalmente como hidratante.

Postado por: Bruna Stéphanie

Hanseníase '



O que é? Doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal -do-sangue.

Transmissão
Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.

Contágio
A maioria das pessoas é resistente ao bacilo e, portanto, não adoece. De 7 doentes, apenas um oferece risco de contaminação.
Das 8 pessoas que tiveram contato com o paciente com possibilidade de infecção, apenas 2 contraem a doença. Desses 2, um torna-se infectante.

Cuidados que o doente deve ter
Olhos
Repare se você tem permanentemente a sensação de estar com areia nos olhos, a visão embaçada ou ressecada de repente, ou se tem piscado mais que o normal. Pode ser um pequeno nervo dos olhos afetado pela doença. O que fazer - Observe se há ciscos e limpe com soro. Se está difícil fechar os olhos, exercite-os forçando o músculo ao abrir e fechar.

Nariz
Se sente que o nariz tem ficado entupido com freqüência, se têm aparecido cascas ou sangramentos súbitos, se tem sentido cheiro ruim, o osso do nariz pode ter sido atingido pela doença. O que fazer - Limpe o nariz com soro fisiológico, inspirando e expirando. Nunca arranque as casquinhas.

Mãos e braços
Se nota dor ou formigamento, choque ou dormência nas mãos, braços e cotovelos ou se as mãos ficam inchadas e com dificuldade de sustentar os objetos, fique atento. O que fazer - Faça repouso do braço afetado, evite os movimentos repetitivos e não carregue objetos pesados. Procure o serviço de saúde. Use óleos ou cremes para evitar ressecamento.

Pés
Se sente dor e câimbras nas pernas, fraqueza nos pés, formigamento ou choque; se surgem muitas feridas, calos ou bolhas, é sinal de que o nervo foi atingido. Por isso, a pele resseca e o pé fica fraco.
O que fazer - Fique em repouso e ande calçado apenas quando necessário. Procure o médico. Regiões esbranquiçadas e insensíveis na pele são um sinal da doença.

Sintomas
• Aparecimento de caroços ou inchados no rosto, orelhas, cotovelos e mãos;
• Entupimento constante no nariz, com um pouco de sangue e feridas;
• Redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor a ao tato;
• Manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas;
• Partes do corpo dormentes ou amortecidas. Em especial as regiões cobertas.

Tratamento
A hanseníase se apresenta, basicamente, de duas formas. O tratamento depende do tipo.
- Se for do tipo paucibacilar (com poucos bacilos), o tratamento é mais rápido. É dada uma dose mensal de remédios durante seis meses. Além da ingestão de um comprimido diário;
- Se for do tipo multibacilar (com muitos bacilos), o tempo para tratamento é mais longo. São 12 doses do medicamento, uma por mês. Além de dois outros remédios diários durante os dois anos.

O tratamento será 100% eficiente se for levado a sério do começo ao fim. Todos os medicamentos devem ser distribuídos pela rede pública de saúde.

Postado por: Bruna Stéphanie

quarta-feira, 21 de abril de 2010

“A apoptose e sua importância na fisiopatologia dos sistemas biológicos"

A apoptose é um tipo de morte celular programada que é controlada por uma rede protéico-celular complexa e altamente especializada. Durante a apoptose a célula passa por mudanças morfológicas marcantes que incluem a condensação da cromatina, fragmentação do DNA e da membrana nuclear, formação de corpos apoptóticos e ausência de inflamação. Mantendo a integridade do organismo como um todo.


A apoptose é um fenômeno que pode ocorrer tanto durante o desenvolvimento embrionário quanto durante a vida adulta. No sistema nervoso, por exemplo, sabe-se que a geração e eliminação de neurônios faz parte do desenvolvimento normal. Em vertebrados, este fenômeno vem sendo muito estudado observando projeções axo-dendríticas e a conseqüente inervação da célula alvo. Nestes estudos os neurônios competem com o alvo e aquele que conseguir consolidar a sua sinapse primeiro sobreviverá, os demais serão eliminados por apoptose. Este tipo de morte durante o desenvolvimento é de vital importância para formação do sistema nervoso central e periférico, proporcionando a forma anatômica e controlando a população e atividade celular.
Durante o desenvolvimento embrionário do sistema nervoso, uma das formas de se controlar a sobrevivência neuronal é regular a disponibilidade de neurotrofinas. As neurotrofinas são moléculas protéicas da família do fator de crescimento de nervo (NGF). Esta neurotrofina, o NGF, apresenta uma ação dual que depende do subtipo de receptor no qual ele pode se ligar.
As ações tróficas do NGF, incluindo a inibição da morte celular programada, dependem da ativação de receptores de alta afinidade ao ligante, os receptores tirosina cinase inseridos na membrana celular (Trk A). Porém, neurônios que expressam o receptor de baixa afinidade ao NGF, os receptores p75NTR (um membro da família de receptores do fator de necrose tumoral (TNF) e do receptor faz), por exemplo, podem ser conduzidos a morte celular por apoptose. Além disso, estudos recentes mostram que o NGF não processado, o próNGF, liga-se preferencialmente ao receptor p75NTR do que ao Trk A, e esta ligação seletiva leva a morte celular por apoptose. Com a descoberta de que o próNGF pode ativar o receptor p75NTR, novos estudos surgiram mostrando que a capacidade de uma célula controlar os níveis de próNGF e NGF é um fator crítico na manutenção entre a vida e a morte.

Além do seu papel durante o desenvolvimento, o receptor p75NTR também é de vital importância na manutenção da vida adulta. A expressão deste receptor pode ser induzida em neurônios que estão morrendo por processos isquêmicos, agentes tóxicos, neurônios axotomizados, entre outras formas de se induzir a morte. Assim, os estudos indicam que a ativação do receptor p75NTR poderia ser um dos primeiros passos que iniciam a apoptose após estes fenômenos de lesão. Além disso, a molécula ligante próNGF poderia estar envolvida no surgimento e no processo de doenças neurodegenerativas. Segundo Fahnestock, M e col. (2001) o próNGF é a forma predominante do NGF no cérebro humano e está aumentada durante a doença de Alzheimer. Porém os mecanismos que fazem com que o próNGF e o p75NTR induzam a apoptose não estão completamente esclarecidos.
Entretanto, Nykjaer, A e col. (2004) mostraram, em seus estudos realizados com células parentais 293 transfectadas, que as neurotrofinas usam não somente dois, mais três classes de receptores distintos para regular as respostas biológicas de morte e sobrevivência. Eles mostraram que a sortilina é um importante receptor para neurotrofina ligando-se na subunidade pró do próNGF com alta afinidade. Junto com o p75NTR, a sortilina facilita a formação do complexo de alta afinidade para o próNGF se ligar. Então a sortilina serve como um co-receptor e trocador molecular, capacitando neurônios que expressam os receptores Trk A e p75NTR a responder para a neurotrofina e iniciar processos de sobrevivência ou morte, dependendo do complexo que os receptores vão formar na membrana.

A partir da ativação destes receptores de morte dá-se início então a uma cascata proteolítica intracelular. Para isso a célula possui uma família de proteases que contém em sua estrutura molecular uma cisteína no seu sítio ativo, que é capaz de clivar seus alvos protéicos em sítios contendo ácido aspártico. Estas proteínas são chamadas de caspases. As caspases são sintetizadas na célula como precursores inativos, ou pró-caspases, que são geralmente ativadas pela clivagem em regiões ácido aspártico por outras caspases. Uma vez ativadas, as caspases clivam e ativam outras pró-caspases, resultando em um efeito em cascata proteolítico amplificado e irreversível.

A ativação de pró-caspases pode ser originada no meio extracelular ou no meio intracelular.

No meio extracelular, além da ativação dos receptores p75NTR , a célula pode expor receptores de morte do tipo faz, por exemplo, que podem recrutar proteínas adaptadoras intracelulares que ligam e agregam moléculas de pró-caspase-8. A caspase-8 ativada pode induzir a clivagem de outras pró-caspases culminando na morte celular.

No meio intracelular, a morte celular pode ser controlada pela mitocôndria. A mitocôndria é uma organela essencial para manutenção da função e viabilidade celular. Ela participa tanto na promoção de vida participando do metabolismo energético, fornecendo ATP para as funções enzimáticas, quanto na promoção de morte, durante a apoptose. No caso da apoptose, a via mitocondrial é uma das mais importantes vias de morte celular, sendo capaz de iniciar e/ou amplificar o sinal apoptótico. Este processo de morte via mitocôndria tem como início a liberação do citocromo c do espaço intermembranar mitocondrial, este carreador de elétrons se liga e ativa uma proteína adaptadora chamada de Apaf-1 levando a ativação de pró-caspases.

A liberação do citocromo c da mitocôndria pode ser regulada por uma família de proteínas chamadas de Bcl-2. Alguns membros desta família inibem a apoptose bloqueando a liberação do citocromo c da mitocôndria. Outros membros da família Bcl-2 não são inibidores de morte, mas promovem a ativação de pró-caspases. Alguns desses promotores de apoptose, bem como a Bax e Bak, estimulam a liberação do citocromo c da mitocôndria. Estas evidências foram comprovadas através de experimentos que inativaram os genes que decodificam a Bax e a Bak, tendo como resultado células resistentes à maioria dos estímulos que induzem a apoptose. A importância do conhecimento dos mecanismos de morte celular poderia então trazer novas esperanças para o tratamento de doenças neurodegenerativas como Parkinson, Alzheimer, Esclerose Múltipla e Miastenia Grave, por exemplo.

Até o momento, a maioria das evidências apontava para uma ação das caspases somente em fenômenos apoptóticos, porém pesquisas recentes têm mostrado que estas proteínas podem estar envolvidas em outros fenômenos, como por exemplo, na inibição da proliferação de células T, inibição da produção de interleucina-2, entre outras. Assim o entendimento da atividade destas proteínas seria de vital importância para o tratamento de doenças autoimunes e linfomas por exemplo.

Essa é uma pequena amostra de como uma falha mínima no programa de morte que toda a célula carrega pode levar a uma doença e, às vezes, à morte do indivíduo. Mas é suficiente para justificar todo o esforço realizado para que cada participante, cada etapa e cada arma do misterioso suicídio celular sejam revelados. Qualquer descoberta é importante para a criação de novas terapias e métodos de prevenção, que poderão evitar ou tratar com sucesso inúmeras doenças hoje incuráveis.

Fonte: Dr. Guilherme Rapozeiro França

Postado Por: Bruna Stéphanie

domingo, 18 de abril de 2010

' Cotovelo de Tenista

Os dois tipos de cotovelo de tenista – por backhand e por forehand – causam dor em diferentes áreas do cotovelo e do antebraço.


Cotovelo de Tenista por Backhand
O cotovelo de tenista por backhand (epicondilite lateral) é a lesão dos tendões responsáveis pela flexão dorsal do punho (para trás), causando dor nas faces posterior e lateral do antebraço. Os músculos do antebraço, os quais inseremse na parte lateral do cotovelo, tornam-se inflamados quando uma tensão excessiva é exercida sobre o ponto de inserção. O cotovelo de tenista por backhand é mais freqüentemente evidente durante uma devolução com um backhand. A força da raquete ao rebater a bola pode lesar os tendões no momento em que eles rodam sobre a extremidade do cotovelo.
Os fatores que aumentam a probabilidade de ocorrer um cotovelo de tenista por backhand incluem o uso de golpes de backhand inadequados, a fraqueza da musculatura do ombro e do punho, o uso de uma raquete de cabo curto ou com cordas excessivamente estiradas e os atos de golpear a bola fora do centro da raquete e de golpear bolas molhadas e pesadas. O primeiro sintoma é a dor durante um golpe de backhand ou outros movimentos repetidos similares. A dor é sentida ao longo das faces lateral e posterior do cotovelo e do antebraço (mesmo lado do polegar), quando a mão encontra- se ao longo do corpo e o polegar distante do corpo. A continuação da partida pode estender a área dolorosa, do cotovelo até o punho, com o tenista apresentando dor mesmo em repouso.
O cotovelo dói quando o indivíduo coloca o braço e a mão com a palma voltada para baixo sobre uma mesa e tenta levantar a mão contra uma resistência flexionando o punho. O tratamento consiste em evitar qualquer exercício que cause dor. Para manter o condicionamento físico e em substituição ao tênis, podem ser praticados esportes que não utilizam o punho de modo importante como, por exemplo, o jogging, o ciclismo, o basquetebol ou mesmo o frescobol ou o squash (nos quais a bola choca-se contra a raquete com menor força que no tênis). À medida em que o quadro melhora, podem ser iniciados os exercícios de fortalecimento. Geralmente, todos os músculos que flexionam e estendem o punho devem ser fortalecidos.

Fortalecimento dos Músculos do Punho

Para o cotovelo de tenista por backhand
1. Sente-se numa cadeira próximo a uma mesa. Coloque o antebraço lesado sobre a mesa, com a palma da mão voltada para baixo, o cotovelo estendido e o punho e a mão pendendo na borda da mesa. Lentamente, eleve e abaixe a mão, flexionando e estendendo o punho. Repita dez vezes. Repouse por um minuto e, em seguida, realize mais duas séries de dez. Se o exercício causar dor, pare imediatamente e tente novamente no dia seguinte. Realize esse exercício em dias alternados. Aumente o peso à medida que o exercício for se tornando mais fácil.

2. Com a palma da mão voltada para cima, segure um pedaço de madeira (com o diâmetro de um cabo de vassoura) com um peso de 500 g amarrado a ele com o auxílio de um cordão adequado. Levante o peso. Repita dez vezes. Interrompa o exercício se sentir qualquer dor. Realize esse exercício em dias alternados. Aumente o peso gradualmente, mas não aumente o número de repetições.

Para o cotovelo de tenista por forehand
1.
Sente-se numa cadeira próxima a uma mesa. Coloque o antebraço lesado sobre a mesa, com a palma da mão voltada para cima e o punho e a mão pendendo na borda da mesa. Lentamente, eleve e abaixe a mão, flexionando e estendendo o punho. Repita dez vezes. Repouse por um minuto e, em seguida, realize mais duas séries de dez. Se o exercício causar dor, pare e tente novamente no dia seguinte. À medida que o exercício for se tornando mais fácil, aumente o peso.

2. Com a palma da mão voltada para cima, segure um pedaço de madeira (com o diâmetro de um cabo de vassoura) com um peso de 500 g amarrado a ele com o auxílio de um cordão adequado. Levante o peso. Repita 20 vezes. Interrompa o exercício se ele provocar dor. Aumente o peso gradualmente, mas não aumente o número de repetições. 3. Várias vezes ao dia, aperte suavemente uma bola de esponja macia e, em seguida, relaxe.

Cotovelo de Tenista por Forehand
O cotovelo de tenista por forehand (cotovelo do jogador de beisebol, cotovelo do carregador de mala, epicondilite medial) é a lesão dos tendões responsáveis pela flexão palmar da mão (para frente), causando dor na face anterior do antebraço em direção ao punho. Esta lesão ocorre quando é realizada a flexão palmar da mão com uma força excessiva. Os fatores que produzem essa força incluem a fraqueza da musculatura do ombro ou da mão; servir com muita força durante uma partida de tênis; servir utilizando um golpe com spin; golpear bolas molhadas e pesadas; utilizar raquetes pesada demais, com uma cabo muito curto ou com um encordoamento muito tenso; rebater bolas de beisebol; arremessar dardos e carregar malas pesadas. Continuar a se exercitar mesmo com dor pode provocar o descolamento dos tendões do osso e causar sangramento.
O principal sintoma é a dor ao longo do cotovelo e do antebraço (na face anterior) durante a flexão palmar, contra uma resistência ou ao apertar uma bola de borracha dura. Para confirmar o diagnóstico, o médico solicita ao paciente que ele se sente em uma cadeira, com o braço lesado repousando sobre uma mesa e a palma da mão voltada para cima. O médico imobiliza o punho e pede ao paciente que ele eleve a mão flexionando o punho. O paciente com cotovelo de tenista por forehand sente dor no cotovelo. O indivíduo não deve realizar qualquer atividade que cause dor quando é realizada a flexão palmar ou a rotação do punho de modo que o quinto quirodáctilo (dedo mínimo) fique próximo do corpo. Após a cura da lesão, o jogador de tênis deve fortalecer os músculos do punho e do ombro, assim como os músculos lesados.

Fortalecimento dos Ombros
Banco de pesos
Deite-se de costas. Use um banco especial ou solicite ajuda de um observador para retirar o peso no final do exercício. Sustentar a barra com os polegares voltados um para o outro. Levantar e abaixar lentamente o peso a partir do peito. Realize três séries de dez repetições, interrompendo o exercício imediatamente caso sentir dor. À medida que a sua força for aumentando, aumente o peso. Atenção! O exercício deve ser iniciado com um peso muito leve, pois este força os músculos lesados.

Fonte: Manual Merck

Postado por: Bruna Stéphanie

quinta-feira, 15 de abril de 2010

' Sídromes da Deleção

Em algumas crianças, pode faltar parte de um cromossomo. A rara síndrome do cri du chat (síndrome do miado do gato, síndrome do 5p-) é um exemplo. As crianças com esta síndrome apresentam um choro muito agudo que lembra o miado de um gatinho. Este choro é percebido imediatamente após o nascimento, dura várias semanas e, em seguida, desaparece.
Normalmente, uma criança com esta síndrome apresenta baixo peso ao nascimento e cabeça pequena, com uma face assimétrica e boca que não se fecha adequadamente. Algumas apresentam uma face redonda (moon face, cara de lua) com os olhos separados. O nariz pode ser largo, e as orelhas podem apresentar uma implantação baixa e forma anormal. O pescoço pode ser curto. Elas podem apresentar uma pele adicional entre os dedos (dedos palmados). Os defeitos cardíacos são comuns. Freqüentemente, a criança parece flácida e apresenta um retardo físico e mental importante. Apesar dessas anomalias, muitas crianças com síndrome do cri du chat sobrevivem até a vida adulta.
Uma outra síndrome de deleção, denominada síndrome do 4p-, é similar mas extremamente rara. O retardo mental é acentuado. Podem ocorrer vários defeitos físicos.
Muitas crianças com esta síndrome morrem durante a infância e as poucas que sobrevivem até a segunda década de vida apresentam deficiências graves e maior risco de infecções e epilepsia.

A Síndrome de Wolf-Hirschhorn, também conhecida como síndrome 4p-, é uma desordem genética causada pela deleção de parte do braço curto do cromossomo 4. Os portadores da síndrome possuem um retardo mental grave, microcefalia, Hipotonia (baixa musculatura), palato (céu da boca) profundo em consequência de fissuras congênitas do lábio superior. Possuem características faciais aparentes como o estrabismo, queixo pequeno e assimetria craniana (crânio despoporcional). Ocasionalmente pode ocorrer defeitos do coração, escoliose, dentes fundidos, perda de audição, atraso no crescimento ósseo, e/ou anomalias renais.

Fonte: Fisionet.com.br

Postado por: Bruna Stéphanie

' FIBROMIALGIA

É uma síndrome dolorosa, de causa desconhecida, que acomete preferivelmente as mulheres com idade entre 40 a 60 anos e se caracteriza por dores difusas, sendo estes sintomas influenciados por alterações climáticas, estresse emocional, grau de atividade física, etc.
O Colégio Americano de Reumatologia definiu em 1990, critérios para a classificação da fibromialgia que inclui dor músculo-esquelética difusa e presença de onze pontos dolorosos(tender points) entre as dezoito áreas a serem pesquisadas.
FIBROMIALGIA possui sintomas em comum com a SÍNDROME DE DOR MIOFACIAL.
Pacientes com fibromialgia e com a sindrome de dor miofascial têm aspectos comuns entre eles: a dor musculoesqueletica crônica. Em ambas os casos são propostos tratamentos para diminuir a dor e melhorar a função, porém as estratégias são diferentes.
Os trigger points (pontos dolorosos) são comuns na Sindrome Miofacial e são tratados localmente com injeções, sprays e alongamento; técnicas de liberação miofasciais; alongamento e resistência e exercícios posturais específicos nas regiões envolvidas.
Na fibromialgia, os tender points (pontos dolorosos) são tratados com remédios sistêmicos incluindo medicação oral, alongamento global, condicionamento aeróbico e trabalho cognitivo-comportamental.

TRATAMENTO FISIOTERÁPICO
O tratamento é sempre proposto após realização de avaliação cuidadosa e procura-se preservar a globalidade. Os objetivos do tratamento são:
· Eliminação da dor
· Restauração da amplitude de movimento e da flexibilidade
· Melhorar a qualidade de vida
· Promover trabalho educativo - é importante educar o paciente de forma que ele possa prevenir ou lidar com as possíveis crises e também bloquear os fatores perpetuantes ou precipitantes.

Proposta tratamento
* Dor localizada (tender points) - laser, TENS, massoterapia, hidroginástica, bolsas de água quente.
* Fadiga: programas de condicionamento físico, caminhadas.
* Dores musculoesqueléticas difusas, cefaléia crônica, rigidez matinal, parestesias: exercícios globais, exercícios de alongamento, caminhadas, hidroginástica, natação, etc.

Fonte: http://www.dornascostas.com.br/

Postado por: Bruna Stéphanie

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Vertebroplastia



A vertebroplastia percutânea é um tratamento minimamente invasivo para fracturas vertebrais por osteoporose ou tumores, com o objectivo de reduzir a dor e fortalecer a estrutura óssea. Consiste na injeção por meio de uma agulha introduzida no interior da vértebra fraturada de um cimento acrílico (o polimetilmetacrilato). O procedimento é realizado sob radioscopia, o que permite ao médico localizar o corpo vertebral afetado e injectar em seu interior o cimento com precisão, evitando assim um procedimento cirúrgico a céu aberto, muito mais agressivo.

Há uma melhora significativa ou desaparecimento da dor na maioria dos pacientes após 48 horas, permitindo uma alta hospitalar precoce e retorno as suas actividades normais em quatro a cinco dias. Esse efeito rápido pode ser explicado por reações térmicas, químicas e fatores mecânicos (estabilização da fratura após injeção do cimento, o que reduz os movimentos) e ainda à redução de estímulos nervosos relacionados à transmissão da dor, sendo esse o mecanismo mais provável de melhora. Este procedimento não corrige a perda óssea nem restitui a sua anatomia original. No caso de metástases de tumores o seu resultado é mais reservado.

O tratamento convencional para essas fracturas inclui a analgesia, repouso e uso de coletes ortopédicos, o que em pacientes idosos favorece o desencadeamento de infecções pulmonares e eventos tromboembólicos, quando os mesmos permaneciam acamados por longo prazo. O tratamento cirúrgico fica reservado para casos em que há comprometimento neurológico, devido à compressão de uma raiz nervosa ou da medula espinhal. É importante salientar que este tipo de fractura é muito comum, mas infelizmente, pouco diagnosticada pelos profissionais de saúde.

Em 2002, nos EUA, ocorreram 700 mil fraturas vertebrais, o dobro do número de fracturas da cabeça do fémur. Entre os exames de imagem, o Raio X bem como a tomografia computadorizada podem apresentar imagens que não revelam o problema na fase aguda, porém, a ressonância nuclear magnética é o método de eleição, visto que detecta precocemente a fratura.

Os resultados desse tratamento a longo prazo ainda são desconhecidos. A literatura médica relata apenas cerca de 1% de complicações, sendo as mais frequentes a dor radicular, infecções, sangramento e embolias nas situações em que o cimento acrílico extravasa para a corrente sanguínea em direção ao pulmão e coração.

 Fonte:coluna.com
                                                    Postado por: Suênia Peixoto

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Melasma

O melasma é uma hipermelanose adquirida que ocorre em áreas expostas ao sol, apresentando-se na forma de máculas hiperpigmentadas confluentes ou puntiformes. As bochechas, os lábios superiores, o queixo e a fronte são os sítios mais comumente afetados, mas as lesões podem surgir em praticamente qualquer parte do corpo exposta ao sol.


Fonte:Boletim Informativo da Bibliomed
                                      
                                     Postado por: Suênia Peixoto

domingo, 4 de abril de 2010

Condromalácia Patelar

A Condromalácia patelar consiste em uma patologia crônica degenerativa da cartilagem articular da superfície posterior da patela e dos côndilos femorais correspondentes, que produz desconforto e dor ao redor ou atrás da patela. É comum em jovens adultos, especialmente jogadores de futebol, ciclistas, jogadores de tênis e corredores.
A condromalácia patelar refere-se ao joelho que foi estruturalmente danificado, enquanto que o termo mais genérico síndrome da dor patelo-femural se refere aos estágios iniciais dessa condição, na qual os sintomas ainda podem ser completamente revertidos. Porém, eventualmente, mudanças causadas por reações inflamatórias internas da cartilagem produzem um dano estrutural muito mais difícil de ser tratado.
A causa exata ainda permanece desconhecida, porém segundo a literatura, acredita-se que esteja ligada a fatores anatômicos, histológicos efisiológicos, que resultam no enfraquecimento e amolecimento da cartilagem envolvida.
O fator mais comum é o traumatismo, seja por um trauma crônico por fricção crônica entre a patela e o sulco patelar do fêmur - por onde ela passa durante a flexão do joelho - em razão do uso inadequado de aparelhos de ginástica, exercícios em step, agachamentos ou leg press, bem como pela prática inadequada de esportes, com força excessiva aplicada na patela; ou por um trauma distinto, como uma pancada ou choque do joelho sobre um objeto, e lesão aguda da cartilagem femoropatelar, com impedimento da nutrição ideal dessa estrutura devido às rachaduras originadas.
As anomalias biomecânicas, como a super pronação dos pés, também podem resultar em incongruência entre a direção em que a patela é puxada pelo músculo do quadríceps e o formato do sulco patelo-femural por onde ela se desloca.

Referencia: 

Postado por: Sandy Hellen

Poliomelite


poliomielite é uma doença causada por um enterovírus, denominado poliovírus(sorotipos 1, 2 e 3).  É mais comum em crianças ("paralisia infantil"), mas também ocorre em adultos. A transmissão do poliovírus "selvagem" pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, o que é crítico em situações onde as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O poliovírus também pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos.
A multiplicação inicial do poliovírus ocorre nos locais por onde penetra no organismo (garganta e intestinos). Em seguida dissemina-se pela corrente sangüínea e, então, infecta o sistema nervoso, onde a sua multiplicação pode ocasionar a destruição de células (neurônios motores), o que resulta em paralisia flácida.
Uma pessoa que se infecta com o poliovírus pode ou não desenvolver a doença. Quando apresenta a doença, pode desenvolver paralisia flácida (permanente ou transitória) ou, eventualmente, evoluir para o óbito. A poliomielite não tem tratamento específico.
  • O modo de aquisição (porta de entrada) do poliovírus é oral (transmissão fecal-oral ou, raramente, oral-oral).
  • O período entre a infecção com o poliovírus e o início dos sintomas (incubação) varia de 3 a 35 dias.
  • Mais de 95% das infecções são assintomáticas ou têm poucos sintomas (subclínicas). A relação entre o número de casos sem sintomas e os que desenvolvem paralisia flácida é de cerca de 200:1.
  • As manifestações iniciais são parecidas com as de outras doenças virais. Podem ser semelhantes às infecções respiratórias (febre e dor de garganta, "gripe") ou gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação -"prisão de ventre"- ou, raramente, diarréia).
  • Menos de 2% das pessoas infectadas apresentam paralisia flácida. A paralisia  geralmente começa entre 1 e 10 dias depois dos sintomas iniciais e progride por 2 a 3 dias.
  • Entre 1 e 2% das pessoas que desenvolvem sintomas apresentam meningite, sem desenvolver paralisia flácida.
  • Entre os casos que desenvolvem paralisia flácida, 2 a 5% das crianças e 15 a 30% dos adultos evoluem para o óbito.
  • Desenvolvendo ou não sintomas o indivíduo infectado elimina o poliovírus nas fezes, o qual pode ser transmitido para outras pessoas por via oral. A eliminação é mais intensa 7 a 10 dias antes do início dos sintomas, mas o poliovírus pode continuar a ser eliminado durante 3 a 6 semanas.
  • A transmissão do poliovírus ocorre mais freqüentemente a partir do indivíduo assintomático.
Referencias: 


Postado por: Sandy Hellen

Osteólise e desgaste nos componentes acetabulares


Osteólise é uma complicação reconhecida nas artroplastias cimentadas do quadril. Charnley relata nos primeiros trabalhos realizados freqüência significativa de osteólise associada a infecção; atribui a esta a causa da osteólise. São partículas de polimetilmetacrilato localizadas em áreas de osteólise ao redor dos componentes cimentados soltos. Por estar associada à soltura asséptica ou infecciosa nas artroplastias cimentadas, a osteólise foi incorretamente descrita como “doença do cimento”.
Maior incentivo foi dado ao desenvolvimento das artroplastias não cimentadas, visto ser um de seus propósitos evitar a “doença do cimento”. Porém, no seguimento das artroplastias não cimentadas, com ou sem sinais e sintomas de soltura, foi encontrada a osteólise, dessa maneira, reconheceu-se a osteólise também como uma complicação das artroplastias não cimentadas. Com isso, a teoria da “doença do cimento” foi reformulada.
Embora não seja caracterizada como entidade própria, passou- se a estudar a osteólise localizada com o objetivo de definir suas possíveis causas e, conseqüentemente, evitar seu aparecimento.
Na pelve a osteólise localizada é encontrada na interface, ou no osso esponjoso em situação justacetabular. Radiograficamente, manifesta-se como lesões destrutivas, expansivas, de características císticas, com perda do trabeculado ósseo, de tamanho variado e em alguns casos rodeada por fino halo de osso esclerótico. Deve ser diferenciada da radioluscência linear, que aparece na interface implante-osso, a qual, ao mostrar-se progressiva nos exames radiográficos periódicos, é sugestiva de soltura do componente acetabular.
Com o aperfeiçoamento do material de implante associado à melhoria da técnica cirúrgica, pensou-se que a taxa de complicações, entre elas infecção e soltura, nas artroplastias não cimentadas, sofreria redução significante, com isso, ter-se-iam resolvido as complicações advindas do cimento. Entretanto, observa-se que a osteólise localizada também é encontrada nas artroplastias não cimentadas e suas conseqüências necessitam maior atenção.

Postado por: Sandy Hellen

DISFUNÇÕES DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR(ATM)



A ATM é a articulação formada entre o osso temporal (parte da cabeça) e a mandíbula (maxilar inferior). Ela está localizada logo à frente do ouvido e é a articulação que permite os atos de abrir e fechar a boca. A porção mandibular que participa da articulação possui formato arredondado e é chamada de côndito mandibular; a depressão ou cavidade do osso temporal onde este côndilo se articula é chamada de fossa articular. Entre estas estruturas (côndilo e fossa) existe um disco articular formado por tecido cartilaginoso que é responsável pel a absorção de impactos e também funciona como uma plataforma estável para os movimentos do côndilo mandibular durante a abertura e fechamento bucais. Na sua região posterior o disco é unido a uma estrutura de vasos sanguíneos e inervação chamada de zona bilaminar ou retrodiscal.
Também fazem parte da ATM vários ligamentos que participam da estabilização da articulação e da mandíbula.
O termo disfunção de ATM é utilizado de uma maneira genérica para definir alterações patológicas articulares e musculares da face e pescoço. No entanto, podemos dividi-la em dois grupos básicos de disfunções.
1.     Síndrome de Dor e Disfunção Miofacial (relacionada à musculatura)
2.     Patologias Internas da ATM (disfunção da ATM propriamente dita)


Postado por: Sandy Hellen

quarta-feira, 31 de março de 2010

DENGUE

É uma doença infecciosa, febril, aguda e benigna na maior parte dos casos. É causada pelo vírus do grupo Flavivírus, transmitido ao homem através da picada do mosquito vetor Aedes Aegypiti. Após a transmissão, existe um período de incubação de 2 a 7 dias; o ciclo de multiplicação viral dura em média 18 horas.

FISIOPATOLOGIA – Como acontece a doença?
O mosquito infectado pica o homem. O vírus se dissemina pelo sangue; e, conseqüentemente se instala sobre o tecido. A multiplicação do vírus sobre o tecido provoca inflamação dos vasos, e o sangue passa circular mais lentamente. Com a circulação mais lenta, é comum que os líquidos do sangue extravasem os vasos e, com isso, o sangue torna-se mais espesso. O sangue espesso pode coagular dentro dos vasos, provocando trombos. Além disso, a circulação lenta prejudica a oxigenação e a nutrição ideal dos órgãos. Com o tempo, se não houver tratamento específico, pode haver um choque circulatório, o sangue deixa de circular, os órgãos ficam prejudicados e podem parar de funcionar, levando à morte.

TRANSMISSÃO
O inseto Aedes Aegypiti fêmea é quem contamina o homem, pois o macho se alimenta apenas de seiva de plantas. A fêmea precisa da albumina (substância do sangue) para completar o processo de amadurecimento de seus ovos. O mosquito apenas transmite a doença, mas não sofre seus efeitos. Seu aspecto é parecido com o pernilongo, mas possui listras brancas em seu corpo e só pica durante o dia. Ele desenvolve sua fase larvária em coleções de água, como poços, caixas d’água, vasos de jardins, tambores, pneus e outros recipientes.
 
CARACTERÍSTICAS da dengue:
· 99% dos infectados têm febre, que dura cerca de 3 a 8 dias;
· 50% têm prostração e indisposição.
· 60% têm cefaléia.
· 50% têm dor retro-orbitária, mialgia e artralgia (dor nos músculos e nas articulações).
· 25% apresentam manchas vermelhas em todo o corpo (os chamados exantemas); como o vírus se instala também próximo aos vasos, é comum que inflamem e fiquem evidentes na pele.
· Perda do paladar e apetite.
· Muitas dores nos ossos e articulações.
Freqüentemente, ocorre dor de garganta, náuseas, vômitos, dor epigástrica e diarréia.

Procedimentos básicos no TRATAMENTO
Procurar um atendimento básico.
A hidratação e a reposição de eletrólitos são os principais cuidados, pois é certo que febre, anorexia, vômitos e diarréia podem levar à desidratação.
Aconselha-se ingerir muito líquido.
É indicado o uso de paracetamol para alívio da dor, e para diminuir a febre.
Medicamentos a base de ácido acetilsalicílico (como aspirina), dipirona (antiagragante plaquetário) e medicações anticoagulantes devem ser evitados.
Deve-se fazer repouso e controle do hemograma.
Nos casos mais graves, com impossibilidade de hidratação oral, deve-se iniciar hidratação parenteral (venosa) na unidade de atendimento e, em seguida, transferir para a unidade hospitalar, mesmo antes de pesquisa laboratorial.
Registrar temperatura, pulso, pressão arterial, queixa de dor, quantidade de líquido ingerido, aspecto da pele, estado físico geral do cliente, presença de vômito e outros sintomas.
É muito importante no combate à dengue ter uma equipe de vigilância epidemiológica; a notificação compulsória deve ser rigorosa; a sorologia deve ser feita a partir do 6º dia.

Referência Bibliográfica

FIGUEIREDO, N. M. de A. Prática de Enfermagem: Ensinando a Cuidar em Saúde Pública. 2005.

Postado por: Bruna Stéphanie

segunda-feira, 29 de março de 2010

Fisioterapia X Medicina

A fisioterapeuta Tatiane, conta que já viu muitas pessoas cursarem Fisioterapia porque não conseguiram passar em Medicina, mas, ainda assim, acredita que a maioria que faz o curso quer mesmo seguir a profissão.
"É uma paixão, para mim, poder melhorar a vida das pessoas. Me sinto vitoriosa quando vejo que o paciente, que antes não conseguia nem mesmo pegar um copo d'água, de repente consegue uma certa independência funcional. Porque é para isso que nossa profissão serve: reabilitar pessoas, para que estas possam sobreviver sem depender de ninguém", orgulha-se.
Gustavo, que descobriu a vocação ainda adolescente, devido às várias lesões que sofria nos esportes que praticava, concorda com a fisioterapeuta e também diz estar bem satisfeito. "Somente uma coisa está nos deixando bastante chateados: a tal Lei do Ato Médico".
A Lei estabelece uma hierarquia entre a medicina e as demais profissões da área de saúde e condiciona à autorização do médico o acesso aos serviços. "Um absurdo, porque eu estudei cinco anos para poder fazer o que faço e ninguém entende mais do que eu, sobre a minha profissão", finaliza.


Conheça as áreas que a Fisioterapia abrange

Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional: Atua na investigação, prevenção e tratamento das doenças dos ossos, músculos, articulações e ligamentos. Pode atuar em fraturas, torções, amputações e lesões musculares, inclusive evitando que estas ocorram, e evitando, em alguns casos, uma cirurgia, trabalhando de forma preventiva.
Fisioterapia Geriátrica: Atua junto ao idoso e proporciona uma melhor qualidade de vida a este, promovendo uma melhor postura, uma marcha equilibrada, uma melhora da auto-estima, evitando a depressão e o sentimento de incapacidade.
Fisioterapia Pediátrica: Promove um melhor nível de vida para crianças, principalmente àquelas que apresentam desenvolvimento psicomotor abaixo dos padrões considerados normais para sua faixa etária.
Fisioterapia Desportiva: O fisioterapeuta atua na prevenção, planejamento, implantação, coordenação e supervisão de programas destinados à recuperação funcional de atletas amadores e profissionais. Orienta o atleta e os praticantes de atividades físicas, fortalecendo e preparando as regiões mais susceptíveis a lesões em cada esporte.
Fisioterapia Reumatológica: Com exercícios que ativam a circulação e desenvolvem a capacidade dos movimentos em pacientes acometidos por causa de dores nas articulações, a fisioterapia está indicada em pacientes com reumatismos, artrites, artroses e osteoporose.
Fisioterapia Preventiva: Além de tratar lesões tem papel fundamental na prevenção, como conscientizar a população em geral, especialmente crianças, quanto à postura, prevenindo alterações posturais e evitando complicações posteriores.
Fisioterapia Cardio-Respiratória: Nesta área, o fisioterapeuta lida com a avaliação e o tratamento de pacientes com distúrbios pulmonares crônicos ou agudos. Emprega métodos e uma grande variedade de exercícios terapêuticos.
Angiologia: O fisioterapeuta avalia e desenvolve um programa de assistência para pacientes com uma variedade de distúrbios vasculares, com o objetivo de melhorar a circulação sanguínea, aumentar a resistência física aos exercícios, aliviar a dor, etc.
Fisioterapia Estética: Atua nesta área prevenindo o aparecimento de cicatrizes hipertróficas e para facilitar o pré e pós operatório de cirurgias plásticas. Atua ainda, na celulite, flacidez muscular, estrias, envelhecimento cutâneo, queimaduras e acne.
Queimados: Usando como principal recurso a cinesioterapia, tem como objetivo desenvolver os movimentos do paciente que sofreu queimaduras.
Fisioterapia Neurológica: Função de reabilitar pacientes com problemas neurológicos.
Fisoterapia do Trabalho: Atua na análise ergonômica do local, dos objetos de trabalho e, principalmente, da postura dos funcionários no trabalho.
Fisioterapia Hospitalar: Atua nas enfermarias de hospitais e UTI's, com pacientes acamados. Envolve trabalhos respiratórios, neurológicos, cardiológicos, alongamentos, higiene brônquica, fortalecimento dos músculos, etc.

O curso
Existem hoje, no Brasil, mais de 160 cursos de Fisioterapia, sendo que a grande maioria foi aberta nos últimos 5 anos. Estes cursos já formaram mais de 40 mil profissionais e estima-se que 50% destes profissionais estejam atuando no mercado de trabalho.
Com duração de 4 a 5 anos, o curso tem disciplinas específicas como Anatomia, Bioquímica, Biofísica, Histologia, Embriologia, Fisioterapia, Metodologia, Prática Desportiva, Psicologia, Fisiologia, Microbiologia e Imunologia, Patologia, Primeiros Socorros, Saúde Pública, Cinesiologia e Cinesioterapia.


" Sou muito apaixonada pelo curso de Fisioterapia"
 Postado por: Bruna Stéphanie

sábado, 20 de março de 2010

PARALISIA FACIAL “A FRIGORE”

PARALISIA FACIAL “A FRIGORE” tratamento com acupuntura

A paralisia facial “a frigore” é uma patologia neurológica freqüente e constitui motivo de consulta e procura por tratamento fisioterápico e por acupuntura. A paralisia facial de Bell na fase aguda é angustiante e seus sintomas são intensos e preocupantes: rosto assimétrico, inexpressivo, oclusão incompleta da pálpebra, que pode causar ulcerações de córnea, perdas salivares contínuas. Sob o ponto de vista da Acupuntura a fisiopatologia energética da paralisia facial “a frigore”, é causada por uma agressão da energia perversa (algo que nos agride) essencialmente o Vento-Frio. Ele provoca uma estagnação a este nível, esta alteração local provoca uma desarmonia de Energia e Sangue, e conseqüentemente os problemas tróficos pela falta de chegada da Energia Wei (defensiva) e do Rong (nutritiva). O resultado é a desnutrição desta área facial afetada.



TRATAMENTO: Os objetivos do tratamento da paralisia facial por acupuntura são: a liberação do meridiano energético afetado e restabelecer a circulação energética; permitir a rehidratação do lado da face afetado; nutrir os tecidos afetados; reforçar a energia mental e acalmar a mente. As sessões de acupuntura, nestes casos, são diárias ou em dias alternados e com duração de 20 a 25 minutos.



Fonte: Revista Francesa de Medicina Tradicional Chinesa – 1992.
Editado pela Editora Nugyen Van Nghi


Postado por Liane Romeu

Nadadores e as lesões no ombro


Um dos problemas mais comuns em nadadores e triathletas é o chamado "ombro do nadador", uma condição causada por sobrecarga que resulta em tendinite do manguito rotador (supraespinhoso) e/ou bíceps ou bursite subacromial. Em várias ocasiões é diagnosticado uma síndrome do impacto e que em nadadores jovens deve-se pesquisar como uma microinstabilidade ou instabilidade do ombro como causa primária.
Muitos nadadores iniciam a prática deste esporte por volta dos sete anos de idade e com exigências cada vez maiores. Além das sessões de natação, o treinamento de força muscular aumenta o trabalho no ombro dos praticantes de alto rendimento.
A condição de impacto da bolsa subacromial, do supraespinhoso e do tendão do bíceps, contra o acrômio é alta. Esta condição causa sobrecarga e microtrauma nos nadadores que leva ao desenvolvimento de instabilidade no ombro (falência progressiva dos ligamentos e cápsula). A irritação continuada do supraespinhoso pode causar uma diminuição do espaço subacromial causando, secundariamente, impacto e a possibilidade de bursites de repetição.
Técnicas novas, nos nadadores, procuram evitar este impacto para que sejam minimizados os seus efeitos, tais como manter o cotovelo em um plano mais alto na fase de recuperação do movimento, deixando a mão na altura da crista ilíaca. Ao contrário da coxa, como normalmente é feito diminuindo o impacto do manguito no espaço subacromial.
Também a diminuição do tempo de treinamento com "hand paddles" que aumentam a resistência da água e que exacerbam a dor nos ombros. Alongamentos de toda a musculatura dorsal, principalmente dos rombóides, ao invés da cápsula posterior, e reforço dos estabilizadores da escápula mantêm um movimento mais apropriado e seguro para o ombro.
Repouso adequado para uma reabilitação completa é extremamente importante, buscando alternativas de treinamento que não sobrecarreguem a articulação, como bicicleta, por exemplo. O tratamento fisioterapêutico é essencial. Deve ser baseado no reforço dos rotadores externos e estabilizadores da escápula. O tratamento cirúrgico é raramente indicado e é reservado sempre para os casos em que o tratamento conservador não resolveu o problema.

Referencias:





Postado por: Sandy Hellen


Bursite

Bursite é a inflamação da bursa, pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares. A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos.

Causas

•Traumatismos
•Infecções
•Lesões por esforço
•Uso excessivo das articulações
•Movimentos repetitivos
•Artrite (inflamação das articulações)
•Gota (depósito de cristais de ácido úrico na articulação

Tratamento

O médico ou fisioterapeuta pode usar ultra-som para aquecer tecidos mais profundos e melhorar o fluxo sanguíneo. Iontoforese também pode ser usada. Isso envolve o uso de corrente elétrica para empurrar medicamento através da pele diretamente sobre a bursa ou tendão inflamado. Alongamento suave e exercícios de fortalecimento são adicionados gradualmente. Massagem do tecido mole também pode ajudar.

Se não houver melhora, o médico pode injetar medicamento corticóide na área ao redor da bursa ou tendão inflamado. Embora essas injeções sejam comuns no tratamento, elas devem ser usadas com cautela. Se ainda não houver melhora depois de 6-12 meses o médico pode fazer artroscopia ou cirurgia aberta para reparar o dano e aliviar pressão sobre os tendões e bursa.



Referencias:


quinta-feira, 18 de março de 2010

Asma

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias áreas, que resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está relacionada a interação entre fatores genéticos e ambientais que se manifestam como crises de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica, a hiperprodução de muco nas vias aéreas e a contração da musculatura lisa das vias aéreas, com conseqüente diminuição de seu diâmetro (broncoespasmo).

As crises são caracterizadas por vários sintomas como: dispnéia, tosse e sibilos, principalmente à noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. As características patológicas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio.

Sinais e sintomas

Caracteristicamente à doença, os sintomas aparecem de forma cíclica com períodos de piora. Dentre os principais sinais e sintomas estão: a tosse, que pode ou não, estar acompanhada de alguma expectoração (catarro), dificuldade respiratória, com dor ou ardência no peito, além de um chiado(sibilância). Na maioria das vezes não há expectoração ou se tem é tipo "clara de ovo".

Os sintomas podem aparecer a qualquer momento do dia, mas tendem a predominar pela manhã ou à noite.

Tratamento Fisioterápico
 
O tratamento fisioterápico em pacientes com Asma é divido em dois: Crianças e Adultos.

Os procedimentos executados contribuem para melhorar a ventilação, auxiliar no relaxamento da musculatura respiratória, higienizar a via aérea hipersecretiva, além de prevenir a busca por serviços de emergência e hospitalizações, melhorar a condição física e aprimorar a qualidade de vida dos indivíduos acometidos.

Nas crianças, o tratamento são trabalhos de exercícios respiratórios reexpansivos passivos, através de manobras de desobstrução brônquica, drenagem postural e inalações, com estímulo de tosse se necessário. Crianças com boa capacidade colaborativa e coordenação desenvolvida podem se beneficiar de técnicas de treino de padrão ventilatório.

Em adultos, o tratamento enfatiza os alongamentos globais, exercícios aeróbicos, exercícios respiratórios reexpansivos, acompanhamento da evolução do fluxo respiratório e acompanhamento dos exercícios com uso de oxímetro, se necessário. Em alguns casos é necessário um trabalho de higiene brônquica, associada à aspiração de secreção brônquica (catarro), comum em pacientes infectados. Quando a hiperinsuflação pulmonar está presente, são utilizadas técnicas de desinsuflação pulmonar visando aumentar o volume de ar corrente.

Em estágios mais avançados do tratamento, é necessário o uso de incentivadores respiratórios, respiradores mecânicos não-invasivos, onde o paciente apresenta certa estabilidade do quadro, visando o condicionamento físico aliado à resistência pulmonar vitais para a diminuição das crises asmáticas. Exercícios posturais para relaxamento, mobilidade, alongamento e fortalecimento também são fundamentais para corrigir deformidades torácicas e posturais, comuns nos casos de doença avançada e com crises freqüentes.


                                                                                                                                              
                                                                                                                                         Postado por: Liane Romeu