" Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor
do que
viver um século sem conhecer tal ensinamento. "


domingo, 4 de abril de 2010

Condromalácia Patelar

A Condromalácia patelar consiste em uma patologia crônica degenerativa da cartilagem articular da superfície posterior da patela e dos côndilos femorais correspondentes, que produz desconforto e dor ao redor ou atrás da patela. É comum em jovens adultos, especialmente jogadores de futebol, ciclistas, jogadores de tênis e corredores.
A condromalácia patelar refere-se ao joelho que foi estruturalmente danificado, enquanto que o termo mais genérico síndrome da dor patelo-femural se refere aos estágios iniciais dessa condição, na qual os sintomas ainda podem ser completamente revertidos. Porém, eventualmente, mudanças causadas por reações inflamatórias internas da cartilagem produzem um dano estrutural muito mais difícil de ser tratado.
A causa exata ainda permanece desconhecida, porém segundo a literatura, acredita-se que esteja ligada a fatores anatômicos, histológicos efisiológicos, que resultam no enfraquecimento e amolecimento da cartilagem envolvida.
O fator mais comum é o traumatismo, seja por um trauma crônico por fricção crônica entre a patela e o sulco patelar do fêmur - por onde ela passa durante a flexão do joelho - em razão do uso inadequado de aparelhos de ginástica, exercícios em step, agachamentos ou leg press, bem como pela prática inadequada de esportes, com força excessiva aplicada na patela; ou por um trauma distinto, como uma pancada ou choque do joelho sobre um objeto, e lesão aguda da cartilagem femoropatelar, com impedimento da nutrição ideal dessa estrutura devido às rachaduras originadas.
As anomalias biomecânicas, como a super pronação dos pés, também podem resultar em incongruência entre a direção em que a patela é puxada pelo músculo do quadríceps e o formato do sulco patelo-femural por onde ela se desloca.

Referencia: 

Postado por: Sandy Hellen

Poliomelite


poliomielite é uma doença causada por um enterovírus, denominado poliovírus(sorotipos 1, 2 e 3).  É mais comum em crianças ("paralisia infantil"), mas também ocorre em adultos. A transmissão do poliovírus "selvagem" pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, o que é crítico em situações onde as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O poliovírus também pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos.
A multiplicação inicial do poliovírus ocorre nos locais por onde penetra no organismo (garganta e intestinos). Em seguida dissemina-se pela corrente sangüínea e, então, infecta o sistema nervoso, onde a sua multiplicação pode ocasionar a destruição de células (neurônios motores), o que resulta em paralisia flácida.
Uma pessoa que se infecta com o poliovírus pode ou não desenvolver a doença. Quando apresenta a doença, pode desenvolver paralisia flácida (permanente ou transitória) ou, eventualmente, evoluir para o óbito. A poliomielite não tem tratamento específico.
  • O modo de aquisição (porta de entrada) do poliovírus é oral (transmissão fecal-oral ou, raramente, oral-oral).
  • O período entre a infecção com o poliovírus e o início dos sintomas (incubação) varia de 3 a 35 dias.
  • Mais de 95% das infecções são assintomáticas ou têm poucos sintomas (subclínicas). A relação entre o número de casos sem sintomas e os que desenvolvem paralisia flácida é de cerca de 200:1.
  • As manifestações iniciais são parecidas com as de outras doenças virais. Podem ser semelhantes às infecções respiratórias (febre e dor de garganta, "gripe") ou gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação -"prisão de ventre"- ou, raramente, diarréia).
  • Menos de 2% das pessoas infectadas apresentam paralisia flácida. A paralisia  geralmente começa entre 1 e 10 dias depois dos sintomas iniciais e progride por 2 a 3 dias.
  • Entre 1 e 2% das pessoas que desenvolvem sintomas apresentam meningite, sem desenvolver paralisia flácida.
  • Entre os casos que desenvolvem paralisia flácida, 2 a 5% das crianças e 15 a 30% dos adultos evoluem para o óbito.
  • Desenvolvendo ou não sintomas o indivíduo infectado elimina o poliovírus nas fezes, o qual pode ser transmitido para outras pessoas por via oral. A eliminação é mais intensa 7 a 10 dias antes do início dos sintomas, mas o poliovírus pode continuar a ser eliminado durante 3 a 6 semanas.
  • A transmissão do poliovírus ocorre mais freqüentemente a partir do indivíduo assintomático.
Referencias: 


Postado por: Sandy Hellen

Osteólise e desgaste nos componentes acetabulares


Osteólise é uma complicação reconhecida nas artroplastias cimentadas do quadril. Charnley relata nos primeiros trabalhos realizados freqüência significativa de osteólise associada a infecção; atribui a esta a causa da osteólise. São partículas de polimetilmetacrilato localizadas em áreas de osteólise ao redor dos componentes cimentados soltos. Por estar associada à soltura asséptica ou infecciosa nas artroplastias cimentadas, a osteólise foi incorretamente descrita como “doença do cimento”.
Maior incentivo foi dado ao desenvolvimento das artroplastias não cimentadas, visto ser um de seus propósitos evitar a “doença do cimento”. Porém, no seguimento das artroplastias não cimentadas, com ou sem sinais e sintomas de soltura, foi encontrada a osteólise, dessa maneira, reconheceu-se a osteólise também como uma complicação das artroplastias não cimentadas. Com isso, a teoria da “doença do cimento” foi reformulada.
Embora não seja caracterizada como entidade própria, passou- se a estudar a osteólise localizada com o objetivo de definir suas possíveis causas e, conseqüentemente, evitar seu aparecimento.
Na pelve a osteólise localizada é encontrada na interface, ou no osso esponjoso em situação justacetabular. Radiograficamente, manifesta-se como lesões destrutivas, expansivas, de características císticas, com perda do trabeculado ósseo, de tamanho variado e em alguns casos rodeada por fino halo de osso esclerótico. Deve ser diferenciada da radioluscência linear, que aparece na interface implante-osso, a qual, ao mostrar-se progressiva nos exames radiográficos periódicos, é sugestiva de soltura do componente acetabular.
Com o aperfeiçoamento do material de implante associado à melhoria da técnica cirúrgica, pensou-se que a taxa de complicações, entre elas infecção e soltura, nas artroplastias não cimentadas, sofreria redução significante, com isso, ter-se-iam resolvido as complicações advindas do cimento. Entretanto, observa-se que a osteólise localizada também é encontrada nas artroplastias não cimentadas e suas conseqüências necessitam maior atenção.

Postado por: Sandy Hellen

DISFUNÇÕES DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR(ATM)



A ATM é a articulação formada entre o osso temporal (parte da cabeça) e a mandíbula (maxilar inferior). Ela está localizada logo à frente do ouvido e é a articulação que permite os atos de abrir e fechar a boca. A porção mandibular que participa da articulação possui formato arredondado e é chamada de côndito mandibular; a depressão ou cavidade do osso temporal onde este côndilo se articula é chamada de fossa articular. Entre estas estruturas (côndilo e fossa) existe um disco articular formado por tecido cartilaginoso que é responsável pel a absorção de impactos e também funciona como uma plataforma estável para os movimentos do côndilo mandibular durante a abertura e fechamento bucais. Na sua região posterior o disco é unido a uma estrutura de vasos sanguíneos e inervação chamada de zona bilaminar ou retrodiscal.
Também fazem parte da ATM vários ligamentos que participam da estabilização da articulação e da mandíbula.
O termo disfunção de ATM é utilizado de uma maneira genérica para definir alterações patológicas articulares e musculares da face e pescoço. No entanto, podemos dividi-la em dois grupos básicos de disfunções.
1.     Síndrome de Dor e Disfunção Miofacial (relacionada à musculatura)
2.     Patologias Internas da ATM (disfunção da ATM propriamente dita)


Postado por: Sandy Hellen