PARALISIA FACIAL “A FRIGORE” tratamento com acupuntura
A paralisia facial “a frigore” é uma patologia neurológica freqüente e constitui motivo de consulta e procura por tratamento fisioterápico e por acupuntura. A paralisia facial de Bell na fase aguda é angustiante e seus sintomas são intensos e preocupantes: rosto assimétrico, inexpressivo, oclusão incompleta da pálpebra, que pode causar ulcerações de córnea, perdas salivares contínuas. Sob o ponto de vista da Acupuntura a fisiopatologia energética da paralisia facial “a frigore”, é causada por uma agressão da energia perversa (algo que nos agride) essencialmente o Vento-Frio. Ele provoca uma estagnação a este nível, esta alteração local provoca uma desarmonia de Energia e Sangue, e conseqüentemente os problemas tróficos pela falta de chegada da Energia Wei (defensiva) e do Rong (nutritiva). O resultado é a desnutrição desta área facial afetada.
TRATAMENTO: Os objetivos do tratamento da paralisia facial por acupuntura são: a liberação do meridiano energético afetado e restabelecer a circulação energética; permitir a rehidratação do lado da face afetado; nutrir os tecidos afetados; reforçar a energia mental e acalmar a mente. As sessões de acupuntura, nestes casos, são diárias ou em dias alternados e com duração de 20 a 25 minutos.
Fonte: Revista Francesa de Medicina Tradicional Chinesa – 1992.
Editado pela Editora Nugyen Van Nghi
Postado por Liane Romeu
sábado, 20 de março de 2010
Nadadores e as lesões no ombro
Um dos problemas mais comuns em nadadores e triathletas é o chamado "ombro do nadador", uma condição causada por sobrecarga que resulta em tendinite do manguito rotador (supraespinhoso) e/ou bíceps ou bursite subacromial. Em várias ocasiões é diagnosticado uma síndrome do impacto e que em nadadores jovens deve-se pesquisar como uma microinstabilidade ou instabilidade do ombro como causa primária.
Muitos nadadores iniciam a prática deste esporte por volta dos sete anos de idade e com exigências cada vez maiores. Além das sessões de natação, o treinamento de força muscular aumenta o trabalho no ombro dos praticantes de alto rendimento.
A condição de impacto da bolsa subacromial, do supraespinhoso e do tendão do bíceps, contra o acrômio é alta. Esta condição causa sobrecarga e microtrauma nos nadadores que leva ao desenvolvimento de instabilidade no ombro (falência progressiva dos ligamentos e cápsula). A irritação continuada do supraespinhoso pode causar uma diminuição do espaço subacromial causando, secundariamente, impacto e a possibilidade de bursites de repetição.
Técnicas novas, nos nadadores, procuram evitar este impacto para que sejam minimizados os seus efeitos, tais como manter o cotovelo em um plano mais alto na fase de recuperação do movimento, deixando a mão na altura da crista ilíaca. Ao contrário da coxa, como normalmente é feito diminuindo o impacto do manguito no espaço subacromial.
Também a diminuição do tempo de treinamento com "hand paddles" que aumentam a resistência da água e que exacerbam a dor nos ombros. Alongamentos de toda a musculatura dorsal, principalmente dos rombóides, ao invés da cápsula posterior, e reforço dos estabilizadores da escápula mantêm um movimento mais apropriado e seguro para o ombro.
Repouso adequado para uma reabilitação completa é extremamente importante, buscando alternativas de treinamento que não sobrecarreguem a articulação, como bicicleta, por exemplo. O tratamento fisioterapêutico é essencial. Deve ser baseado no reforço dos rotadores externos e estabilizadores da escápula. O tratamento cirúrgico é raramente indicado e é reservado sempre para os casos em que o tratamento conservador não resolveu o problema.
Referencias:
Postado por: Sandy Hellen
Bursite
Bursite é a inflamação da bursa, pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares. A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos.
Causas
•Traumatismos
•Infecções
•Lesões por esforço
•Uso excessivo das articulações
•Movimentos repetitivos
•Artrite (inflamação das articulações)
•Gota (depósito de cristais de ácido úrico na articulação
Tratamento
O médico ou fisioterapeuta pode usar ultra-som para aquecer tecidos mais profundos e melhorar o fluxo sanguíneo. Iontoforese também pode ser usada. Isso envolve o uso de corrente elétrica para empurrar medicamento através da pele diretamente sobre a bursa ou tendão inflamado. Alongamento suave e exercícios de fortalecimento são adicionados gradualmente. Massagem do tecido mole também pode ajudar.
Se não houver melhora, o médico pode injetar medicamento corticóide na área ao redor da bursa ou tendão inflamado. Embora essas injeções sejam comuns no tratamento, elas devem ser usadas com cautela. Se ainda não houver melhora depois de 6-12 meses o médico pode fazer artroscopia ou cirurgia aberta para reparar o dano e aliviar pressão sobre os tendões e bursa.
Referencias:
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