" Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor
do que
viver um século sem conhecer tal ensinamento. "


sábado, 20 de março de 2010

Nadadores e as lesões no ombro


Um dos problemas mais comuns em nadadores e triathletas é o chamado "ombro do nadador", uma condição causada por sobrecarga que resulta em tendinite do manguito rotador (supraespinhoso) e/ou bíceps ou bursite subacromial. Em várias ocasiões é diagnosticado uma síndrome do impacto e que em nadadores jovens deve-se pesquisar como uma microinstabilidade ou instabilidade do ombro como causa primária.
Muitos nadadores iniciam a prática deste esporte por volta dos sete anos de idade e com exigências cada vez maiores. Além das sessões de natação, o treinamento de força muscular aumenta o trabalho no ombro dos praticantes de alto rendimento.
A condição de impacto da bolsa subacromial, do supraespinhoso e do tendão do bíceps, contra o acrômio é alta. Esta condição causa sobrecarga e microtrauma nos nadadores que leva ao desenvolvimento de instabilidade no ombro (falência progressiva dos ligamentos e cápsula). A irritação continuada do supraespinhoso pode causar uma diminuição do espaço subacromial causando, secundariamente, impacto e a possibilidade de bursites de repetição.
Técnicas novas, nos nadadores, procuram evitar este impacto para que sejam minimizados os seus efeitos, tais como manter o cotovelo em um plano mais alto na fase de recuperação do movimento, deixando a mão na altura da crista ilíaca. Ao contrário da coxa, como normalmente é feito diminuindo o impacto do manguito no espaço subacromial.
Também a diminuição do tempo de treinamento com "hand paddles" que aumentam a resistência da água e que exacerbam a dor nos ombros. Alongamentos de toda a musculatura dorsal, principalmente dos rombóides, ao invés da cápsula posterior, e reforço dos estabilizadores da escápula mantêm um movimento mais apropriado e seguro para o ombro.
Repouso adequado para uma reabilitação completa é extremamente importante, buscando alternativas de treinamento que não sobrecarreguem a articulação, como bicicleta, por exemplo. O tratamento fisioterapêutico é essencial. Deve ser baseado no reforço dos rotadores externos e estabilizadores da escápula. O tratamento cirúrgico é raramente indicado e é reservado sempre para os casos em que o tratamento conservador não resolveu o problema.

Referencias:





Postado por: Sandy Hellen


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