" Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor
do que
viver um século sem conhecer tal ensinamento. "


sábado, 22 de maio de 2010

Hematoma subdural

O hematoma subdural (HSD) é uma coleção de sangue sob a dura-máter, que pode ser classificado como agudo, subagudo ou crônico, dependendo do tempo até a apresentação. O HSD agudo (até 3 dias de evolução), geralmente ocorre devido a algum traumatismo craniano.


Postado por: Suênia Peixoto

Palestra



   Palestra realizada na escola Tiradentes, relacionada a doença Hanseniase.

                                   Postado por: Suênia Peixoto

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A pedido de Flávio

Bruna e Suyanna

Está aí a foto a pedido do professor Fláávio!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Queimaduras ~

As queimaduras são lesões da pele, geralmente provocadas pela exposição a um calor intenso ou pelo contato com um agente químico.

Destacamos três graus de queimaduras:
- queimaduras de 1º grau: é quando apenas a epiderme é afetada. Por exempl queimaduras de sol.
- queimaduras de 2º grau: podem ser superficiais, quando a epiderme e uma parte da derme forem afetadas, e profundas, quando a totalidade da epiderme e da derme for destruída. A queimadura profunda necessita dos cuidados de um médico.
- queimaduras de 3º grau: trata-se da carbonização da pele, onde a epiderme, a derme, e a hipoderme são destruídas. Neste estágio, o acompanhamento médico torna-se indispensável.


As causas são variadas, porém as queimaduras geralmente são provocadas por:
- exposição ou contato com alguma fonte de calor (sol, água fervente [foto])
- atrito intenso
- contato com alguma substância química
- exposição a algum agente radioativo (por ex. raio X)
- choque elétrico

Os sintomas das queimaduras variam segundo o seu grau.
- As queimaduras de 1º grau levam ao surgimento de uma vermelhidão na pele (que se torna branca quando pressionada) e uma desidratação leve. Em certos casos, elas podem provocar febre baixa.
- As queimaduras de 2º grau levam ao aparecimento de “flictenas” (inchaços ou bolhas) e vermelhidão na pele (que se torna branca quando pressionada). Quando a queimadura é profunda, ela provoca um choque cardiovascular e uma queda de pressão, portanto consulte rapidamente um médico, se for o caso.
- As queimaduras de 3º grau são muito profundas, consequentemente, elas podem destruir os músculos e os tendões, e até prejudicar os ossos. A sua cor é geralmente branca e não muda quando pressionada. Nesses casos extremos, estas queimaduras podem levar um indivíduo à morte, sobretudo se este for uma criança ou uma pessoa idosa, portanto consulte imediatamente um médico.

Tratamento
As queimaduras que podem se curar por si só são as de 1º grau e as de 2º grau quando forem superficiais.
Nos outros casos, a orientação de um médico é necessária.

Sendo assim, se puder se tratar sozinho, o tratamento indicado é:
- Resfriar a queimadura em água fria o mais rápido possível (a uma temperatura de 15ºC, os médicos indicam uma temperatura entre 12 e 16ºC) baixa pressão, durante 15 a 20 minutos, sem interrupção.

O ideal é deixar a queimadura debaixo da água fria durante o maior tempo possível, pois ela permite o resfriamento dos tecidos internos. De fato, é freqüente em casos de queimaduras, que a parte interna continue queimando, por isso há necessidade de aplicar água fria ao invés de morna (por volta de 15ºC)

- Em seguida, limpe a queimadura com soro fisiológico ou sabonete anti-séptico.
- Desinfete com, por exemplo, hipoclorito de sódio ou clorexidina diluída, e depois seque a queimadura, tampando bem o ferimento.
- Por fim, aplique um tópico protetor e cicatrizante, como a sulfadiazina de prata ou o clorocresol e cubra com um curativo que não adere ao ferimento. É aconselhado trocar o curativo a cada 2 dias.
- Se houver muita dor, pode-se utilizar um antálgico para aliviá-la, assim como um medicamento antálgico à base de ácido acetilsalicílico (Aspirina®), de paracetamol (por ex. Dafalgan®) ou ainda o ibuprofeno.

Fitoterapia queimaduras
Em casos de queimaduras de 1º e 2º grau (com apenas uma exceção, ler em bons conselhos), após passar água sobre a ferida, limpar e aplicar um desinfetante, a utilização de uma pomada a base de aloe vera pode ser bastante útil como cicatrizante e principalmente como hidratante.

Postado por: Bruna Stéphanie

Hanseníase '



O que é? Doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal -do-sangue.

Transmissão
Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.

Contágio
A maioria das pessoas é resistente ao bacilo e, portanto, não adoece. De 7 doentes, apenas um oferece risco de contaminação.
Das 8 pessoas que tiveram contato com o paciente com possibilidade de infecção, apenas 2 contraem a doença. Desses 2, um torna-se infectante.

Cuidados que o doente deve ter
Olhos
Repare se você tem permanentemente a sensação de estar com areia nos olhos, a visão embaçada ou ressecada de repente, ou se tem piscado mais que o normal. Pode ser um pequeno nervo dos olhos afetado pela doença. O que fazer - Observe se há ciscos e limpe com soro. Se está difícil fechar os olhos, exercite-os forçando o músculo ao abrir e fechar.

Nariz
Se sente que o nariz tem ficado entupido com freqüência, se têm aparecido cascas ou sangramentos súbitos, se tem sentido cheiro ruim, o osso do nariz pode ter sido atingido pela doença. O que fazer - Limpe o nariz com soro fisiológico, inspirando e expirando. Nunca arranque as casquinhas.

Mãos e braços
Se nota dor ou formigamento, choque ou dormência nas mãos, braços e cotovelos ou se as mãos ficam inchadas e com dificuldade de sustentar os objetos, fique atento. O que fazer - Faça repouso do braço afetado, evite os movimentos repetitivos e não carregue objetos pesados. Procure o serviço de saúde. Use óleos ou cremes para evitar ressecamento.

Pés
Se sente dor e câimbras nas pernas, fraqueza nos pés, formigamento ou choque; se surgem muitas feridas, calos ou bolhas, é sinal de que o nervo foi atingido. Por isso, a pele resseca e o pé fica fraco.
O que fazer - Fique em repouso e ande calçado apenas quando necessário. Procure o médico. Regiões esbranquiçadas e insensíveis na pele são um sinal da doença.

Sintomas
• Aparecimento de caroços ou inchados no rosto, orelhas, cotovelos e mãos;
• Entupimento constante no nariz, com um pouco de sangue e feridas;
• Redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor a ao tato;
• Manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas;
• Partes do corpo dormentes ou amortecidas. Em especial as regiões cobertas.

Tratamento
A hanseníase se apresenta, basicamente, de duas formas. O tratamento depende do tipo.
- Se for do tipo paucibacilar (com poucos bacilos), o tratamento é mais rápido. É dada uma dose mensal de remédios durante seis meses. Além da ingestão de um comprimido diário;
- Se for do tipo multibacilar (com muitos bacilos), o tempo para tratamento é mais longo. São 12 doses do medicamento, uma por mês. Além de dois outros remédios diários durante os dois anos.

O tratamento será 100% eficiente se for levado a sério do começo ao fim. Todos os medicamentos devem ser distribuídos pela rede pública de saúde.

Postado por: Bruna Stéphanie

quarta-feira, 21 de abril de 2010

“A apoptose e sua importância na fisiopatologia dos sistemas biológicos"

A apoptose é um tipo de morte celular programada que é controlada por uma rede protéico-celular complexa e altamente especializada. Durante a apoptose a célula passa por mudanças morfológicas marcantes que incluem a condensação da cromatina, fragmentação do DNA e da membrana nuclear, formação de corpos apoptóticos e ausência de inflamação. Mantendo a integridade do organismo como um todo.


A apoptose é um fenômeno que pode ocorrer tanto durante o desenvolvimento embrionário quanto durante a vida adulta. No sistema nervoso, por exemplo, sabe-se que a geração e eliminação de neurônios faz parte do desenvolvimento normal. Em vertebrados, este fenômeno vem sendo muito estudado observando projeções axo-dendríticas e a conseqüente inervação da célula alvo. Nestes estudos os neurônios competem com o alvo e aquele que conseguir consolidar a sua sinapse primeiro sobreviverá, os demais serão eliminados por apoptose. Este tipo de morte durante o desenvolvimento é de vital importância para formação do sistema nervoso central e periférico, proporcionando a forma anatômica e controlando a população e atividade celular.
Durante o desenvolvimento embrionário do sistema nervoso, uma das formas de se controlar a sobrevivência neuronal é regular a disponibilidade de neurotrofinas. As neurotrofinas são moléculas protéicas da família do fator de crescimento de nervo (NGF). Esta neurotrofina, o NGF, apresenta uma ação dual que depende do subtipo de receptor no qual ele pode se ligar.
As ações tróficas do NGF, incluindo a inibição da morte celular programada, dependem da ativação de receptores de alta afinidade ao ligante, os receptores tirosina cinase inseridos na membrana celular (Trk A). Porém, neurônios que expressam o receptor de baixa afinidade ao NGF, os receptores p75NTR (um membro da família de receptores do fator de necrose tumoral (TNF) e do receptor faz), por exemplo, podem ser conduzidos a morte celular por apoptose. Além disso, estudos recentes mostram que o NGF não processado, o próNGF, liga-se preferencialmente ao receptor p75NTR do que ao Trk A, e esta ligação seletiva leva a morte celular por apoptose. Com a descoberta de que o próNGF pode ativar o receptor p75NTR, novos estudos surgiram mostrando que a capacidade de uma célula controlar os níveis de próNGF e NGF é um fator crítico na manutenção entre a vida e a morte.

Além do seu papel durante o desenvolvimento, o receptor p75NTR também é de vital importância na manutenção da vida adulta. A expressão deste receptor pode ser induzida em neurônios que estão morrendo por processos isquêmicos, agentes tóxicos, neurônios axotomizados, entre outras formas de se induzir a morte. Assim, os estudos indicam que a ativação do receptor p75NTR poderia ser um dos primeiros passos que iniciam a apoptose após estes fenômenos de lesão. Além disso, a molécula ligante próNGF poderia estar envolvida no surgimento e no processo de doenças neurodegenerativas. Segundo Fahnestock, M e col. (2001) o próNGF é a forma predominante do NGF no cérebro humano e está aumentada durante a doença de Alzheimer. Porém os mecanismos que fazem com que o próNGF e o p75NTR induzam a apoptose não estão completamente esclarecidos.
Entretanto, Nykjaer, A e col. (2004) mostraram, em seus estudos realizados com células parentais 293 transfectadas, que as neurotrofinas usam não somente dois, mais três classes de receptores distintos para regular as respostas biológicas de morte e sobrevivência. Eles mostraram que a sortilina é um importante receptor para neurotrofina ligando-se na subunidade pró do próNGF com alta afinidade. Junto com o p75NTR, a sortilina facilita a formação do complexo de alta afinidade para o próNGF se ligar. Então a sortilina serve como um co-receptor e trocador molecular, capacitando neurônios que expressam os receptores Trk A e p75NTR a responder para a neurotrofina e iniciar processos de sobrevivência ou morte, dependendo do complexo que os receptores vão formar na membrana.

A partir da ativação destes receptores de morte dá-se início então a uma cascata proteolítica intracelular. Para isso a célula possui uma família de proteases que contém em sua estrutura molecular uma cisteína no seu sítio ativo, que é capaz de clivar seus alvos protéicos em sítios contendo ácido aspártico. Estas proteínas são chamadas de caspases. As caspases são sintetizadas na célula como precursores inativos, ou pró-caspases, que são geralmente ativadas pela clivagem em regiões ácido aspártico por outras caspases. Uma vez ativadas, as caspases clivam e ativam outras pró-caspases, resultando em um efeito em cascata proteolítico amplificado e irreversível.

A ativação de pró-caspases pode ser originada no meio extracelular ou no meio intracelular.

No meio extracelular, além da ativação dos receptores p75NTR , a célula pode expor receptores de morte do tipo faz, por exemplo, que podem recrutar proteínas adaptadoras intracelulares que ligam e agregam moléculas de pró-caspase-8. A caspase-8 ativada pode induzir a clivagem de outras pró-caspases culminando na morte celular.

No meio intracelular, a morte celular pode ser controlada pela mitocôndria. A mitocôndria é uma organela essencial para manutenção da função e viabilidade celular. Ela participa tanto na promoção de vida participando do metabolismo energético, fornecendo ATP para as funções enzimáticas, quanto na promoção de morte, durante a apoptose. No caso da apoptose, a via mitocondrial é uma das mais importantes vias de morte celular, sendo capaz de iniciar e/ou amplificar o sinal apoptótico. Este processo de morte via mitocôndria tem como início a liberação do citocromo c do espaço intermembranar mitocondrial, este carreador de elétrons se liga e ativa uma proteína adaptadora chamada de Apaf-1 levando a ativação de pró-caspases.

A liberação do citocromo c da mitocôndria pode ser regulada por uma família de proteínas chamadas de Bcl-2. Alguns membros desta família inibem a apoptose bloqueando a liberação do citocromo c da mitocôndria. Outros membros da família Bcl-2 não são inibidores de morte, mas promovem a ativação de pró-caspases. Alguns desses promotores de apoptose, bem como a Bax e Bak, estimulam a liberação do citocromo c da mitocôndria. Estas evidências foram comprovadas através de experimentos que inativaram os genes que decodificam a Bax e a Bak, tendo como resultado células resistentes à maioria dos estímulos que induzem a apoptose. A importância do conhecimento dos mecanismos de morte celular poderia então trazer novas esperanças para o tratamento de doenças neurodegenerativas como Parkinson, Alzheimer, Esclerose Múltipla e Miastenia Grave, por exemplo.

Até o momento, a maioria das evidências apontava para uma ação das caspases somente em fenômenos apoptóticos, porém pesquisas recentes têm mostrado que estas proteínas podem estar envolvidas em outros fenômenos, como por exemplo, na inibição da proliferação de células T, inibição da produção de interleucina-2, entre outras. Assim o entendimento da atividade destas proteínas seria de vital importância para o tratamento de doenças autoimunes e linfomas por exemplo.

Essa é uma pequena amostra de como uma falha mínima no programa de morte que toda a célula carrega pode levar a uma doença e, às vezes, à morte do indivíduo. Mas é suficiente para justificar todo o esforço realizado para que cada participante, cada etapa e cada arma do misterioso suicídio celular sejam revelados. Qualquer descoberta é importante para a criação de novas terapias e métodos de prevenção, que poderão evitar ou tratar com sucesso inúmeras doenças hoje incuráveis.

Fonte: Dr. Guilherme Rapozeiro França

Postado Por: Bruna Stéphanie

domingo, 18 de abril de 2010

' Cotovelo de Tenista

Os dois tipos de cotovelo de tenista – por backhand e por forehand – causam dor em diferentes áreas do cotovelo e do antebraço.


Cotovelo de Tenista por Backhand
O cotovelo de tenista por backhand (epicondilite lateral) é a lesão dos tendões responsáveis pela flexão dorsal do punho (para trás), causando dor nas faces posterior e lateral do antebraço. Os músculos do antebraço, os quais inseremse na parte lateral do cotovelo, tornam-se inflamados quando uma tensão excessiva é exercida sobre o ponto de inserção. O cotovelo de tenista por backhand é mais freqüentemente evidente durante uma devolução com um backhand. A força da raquete ao rebater a bola pode lesar os tendões no momento em que eles rodam sobre a extremidade do cotovelo.
Os fatores que aumentam a probabilidade de ocorrer um cotovelo de tenista por backhand incluem o uso de golpes de backhand inadequados, a fraqueza da musculatura do ombro e do punho, o uso de uma raquete de cabo curto ou com cordas excessivamente estiradas e os atos de golpear a bola fora do centro da raquete e de golpear bolas molhadas e pesadas. O primeiro sintoma é a dor durante um golpe de backhand ou outros movimentos repetidos similares. A dor é sentida ao longo das faces lateral e posterior do cotovelo e do antebraço (mesmo lado do polegar), quando a mão encontra- se ao longo do corpo e o polegar distante do corpo. A continuação da partida pode estender a área dolorosa, do cotovelo até o punho, com o tenista apresentando dor mesmo em repouso.
O cotovelo dói quando o indivíduo coloca o braço e a mão com a palma voltada para baixo sobre uma mesa e tenta levantar a mão contra uma resistência flexionando o punho. O tratamento consiste em evitar qualquer exercício que cause dor. Para manter o condicionamento físico e em substituição ao tênis, podem ser praticados esportes que não utilizam o punho de modo importante como, por exemplo, o jogging, o ciclismo, o basquetebol ou mesmo o frescobol ou o squash (nos quais a bola choca-se contra a raquete com menor força que no tênis). À medida em que o quadro melhora, podem ser iniciados os exercícios de fortalecimento. Geralmente, todos os músculos que flexionam e estendem o punho devem ser fortalecidos.

Fortalecimento dos Músculos do Punho

Para o cotovelo de tenista por backhand
1. Sente-se numa cadeira próximo a uma mesa. Coloque o antebraço lesado sobre a mesa, com a palma da mão voltada para baixo, o cotovelo estendido e o punho e a mão pendendo na borda da mesa. Lentamente, eleve e abaixe a mão, flexionando e estendendo o punho. Repita dez vezes. Repouse por um minuto e, em seguida, realize mais duas séries de dez. Se o exercício causar dor, pare imediatamente e tente novamente no dia seguinte. Realize esse exercício em dias alternados. Aumente o peso à medida que o exercício for se tornando mais fácil.

2. Com a palma da mão voltada para cima, segure um pedaço de madeira (com o diâmetro de um cabo de vassoura) com um peso de 500 g amarrado a ele com o auxílio de um cordão adequado. Levante o peso. Repita dez vezes. Interrompa o exercício se sentir qualquer dor. Realize esse exercício em dias alternados. Aumente o peso gradualmente, mas não aumente o número de repetições.

Para o cotovelo de tenista por forehand
1.
Sente-se numa cadeira próxima a uma mesa. Coloque o antebraço lesado sobre a mesa, com a palma da mão voltada para cima e o punho e a mão pendendo na borda da mesa. Lentamente, eleve e abaixe a mão, flexionando e estendendo o punho. Repita dez vezes. Repouse por um minuto e, em seguida, realize mais duas séries de dez. Se o exercício causar dor, pare e tente novamente no dia seguinte. À medida que o exercício for se tornando mais fácil, aumente o peso.

2. Com a palma da mão voltada para cima, segure um pedaço de madeira (com o diâmetro de um cabo de vassoura) com um peso de 500 g amarrado a ele com o auxílio de um cordão adequado. Levante o peso. Repita 20 vezes. Interrompa o exercício se ele provocar dor. Aumente o peso gradualmente, mas não aumente o número de repetições. 3. Várias vezes ao dia, aperte suavemente uma bola de esponja macia e, em seguida, relaxe.

Cotovelo de Tenista por Forehand
O cotovelo de tenista por forehand (cotovelo do jogador de beisebol, cotovelo do carregador de mala, epicondilite medial) é a lesão dos tendões responsáveis pela flexão palmar da mão (para frente), causando dor na face anterior do antebraço em direção ao punho. Esta lesão ocorre quando é realizada a flexão palmar da mão com uma força excessiva. Os fatores que produzem essa força incluem a fraqueza da musculatura do ombro ou da mão; servir com muita força durante uma partida de tênis; servir utilizando um golpe com spin; golpear bolas molhadas e pesadas; utilizar raquetes pesada demais, com uma cabo muito curto ou com um encordoamento muito tenso; rebater bolas de beisebol; arremessar dardos e carregar malas pesadas. Continuar a se exercitar mesmo com dor pode provocar o descolamento dos tendões do osso e causar sangramento.
O principal sintoma é a dor ao longo do cotovelo e do antebraço (na face anterior) durante a flexão palmar, contra uma resistência ou ao apertar uma bola de borracha dura. Para confirmar o diagnóstico, o médico solicita ao paciente que ele se sente em uma cadeira, com o braço lesado repousando sobre uma mesa e a palma da mão voltada para cima. O médico imobiliza o punho e pede ao paciente que ele eleve a mão flexionando o punho. O paciente com cotovelo de tenista por forehand sente dor no cotovelo. O indivíduo não deve realizar qualquer atividade que cause dor quando é realizada a flexão palmar ou a rotação do punho de modo que o quinto quirodáctilo (dedo mínimo) fique próximo do corpo. Após a cura da lesão, o jogador de tênis deve fortalecer os músculos do punho e do ombro, assim como os músculos lesados.

Fortalecimento dos Ombros
Banco de pesos
Deite-se de costas. Use um banco especial ou solicite ajuda de um observador para retirar o peso no final do exercício. Sustentar a barra com os polegares voltados um para o outro. Levantar e abaixar lentamente o peso a partir do peito. Realize três séries de dez repetições, interrompendo o exercício imediatamente caso sentir dor. À medida que a sua força for aumentando, aumente o peso. Atenção! O exercício deve ser iniciado com um peso muito leve, pois este força os músculos lesados.

Fonte: Manual Merck

Postado por: Bruna Stéphanie